terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Nem Cinderela, nem borralheira

Antes de qualquer coisa, gostaria de pedir que todos que forem ler esse post, leiam primeiro essa matéria: 


Se você for muito preguiçoso pra ler,eu darei um resumo: Alguns alunos se negaram a fazer parte de um projeto sobre cultura africana e lerem alguns livros sobre o tema, pois dentro do pacote está também o estudo dos movimento religiosos de origem africana. E aqui, veja bem, é o estudo, nada mais do que isso. Ninguém pediu para eles participarem de um rito, apenas para estudarem sobre o assunto. E eles se negaram e se rebelaram. 

Existem algumas formas de classificar o ato: rebeldia sem causa, ignorância, preguiça de fazer os trabalhos, e racismo. Todas formas corretas de classificação. Mas eu gostaria de atentar para algumas questões. De inicio, quero questionar, qual o problema de estudar uma religião diferente? Será que é medo de ter a fé abalada? Ou será que as salas vazias de EBD fazem parte de um mesmo fenômeno? Isso me parece uma fé que está baseada na ignorãncia. Uma fé assim está fadada a acabar. Não estou dizendo para ninguém "experimentar" tudo ou ler qualquer coisa. Deve sempre haver bom senso e discernimento. Algo que também está em falta...

Mas eu quero falar de algo mais. Do nosso nome: "protestantes". Alguns podem achar que eles estão sendo isso. Não, estão mais pra rebeldes. E há uma grande diferença, quando se faz algo baseado em um ideal, e quando é algo vazio. Um protestante, deve se manifestar visando melhorias, não para si mesmo, mas para o todo. Como chegar a isso? Bom, deem uma olhada no nome do blog. 



segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Vou no culto. Pra que EBD?

Definitivamente eu não sou nenhum grande conhecedor de história, porém todos nós que conseguimos terminar o ensino médio nos lembramos daquelas longas aulas de história sobre a Idade Média. Se forçarmos a memória logo virá lembranças sobre os abusos que cometia a Igreja Católica naquela época e dentre esses eu vou destacar as vendas de  indulgências em que o indivíduo pagava para ter seus pecados perdoados. Já que apenas o Clero tinha acesso a Bíblia a população não tinha noção dos abusos que sofria devido a falta de conhecimento. Aproximadamente quinhentos anos depois mesmo após reforma protestante e tudo mais, infelizmente, a situação não se difere tanto. A população deixou de comprar o perdão dos pecados para comprar fronha dos sonhos, meias consagradas no rio do escambau, entre outros produtos do mesmo nível.

A grande diferença é que hoje , se tratando de Brasil como um geral, a informação está em todo lugar. Todas as pessoas que compram esse tipo de produto certamente tem uma Bíblia pelo menos na sua casa. Falta ler e ver que certos tipos de ensinamentos vem de qualquer lugar menos da Bíblia.
Entra aí a grande importância da Escola Bíblica Dominical. Não é no culto que, necessariamente, aprendemos ou discutimos sobre Bíblia. É na EBD. No culto vamos aprender a aplicar textos, ensinamentos nas nossas vidas. A EBD é o lugar para discutirmos textos, tirarmos dúvidas, ganharmos conhecimento para ter base suficiente que nos defenda desse charlatanismo cristão que a 500 anos é tão aceito. Cabe a você professor estar antenado e trazer essas situações e debates para sala de aula, sempre com enfoque bíblico de maneira que seus alunos ganhem conhecimento e interesse pela Bíblia. Seja um Lutero na vida dos seus alunos.

Fiquem com Deus.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

A importância do grupo


Ao fim de mais uma EBD, os adolescentes começam a conversar e se dividem em dois grupos: meninos de um lado e meninas de outro. Todos parecem felizes, exceto um rapaz isolado num canto da sala. Chego perto dele, me apresento e começamos a conversar. Ele conta que é a primeira vez que participa de uma EBD e não tem muitos conhecidos na igreja. Decido então apresentá-lo aos rapazes e, em poucos minutos, me surpreendo ao vê-lo contando piadas aos seus novos amigos. 

Nós, professores de EBD, muitas vezes nos concentramos apenas no tema de nossas aulas, mas isso é muito pouco. Não estou dizendo que não devemos nos preocupar com o conteúdo, devemos sim, e muito, principalmente pela quantidade de heresias que circulam na internet e até dentro de muitas igrejas. Mas trabalhar com adolescentes requer mais que conhecimento bíblico, requer cuidado e preocupação com as necessidades deles e, entre elas, quero salientar a importância de ajudá-los a se integrar ao grupo de adolescentes da igreja. Segundo a Revista Nova Escola:

 “Não é exagero dizer que a entrada em um grupo é um acontecimento inevitável na passagem da infância para o mundo adulto. Faz parte do processo de elaboração da identidade. Quando chega a puberdade, o adolescente não se contenta mais apenas com a rede protetora da família e busca fora de casa outras referências para se formar como sujeito. É por isso que, nessa hora, os amigos crescem em importância. Por meio deles, o jovem exercita papéis sociais, se identifica com comportamentos e valores e busca segurança para lutar contra a angústia da solidão típica da fase.”

O adolescente necessita de um grupo para seu crescimento e o melhor lugar para isto é dentro de uma igreja onde há a pregação da verdadeira Palavra de Deus. Devemos estar sempre atentos a adolescentes novos ou que tenham dificuldade em fazer amigos e dar o nosso melhor para integrá-los.

Deus abençoe,

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Congresso Nacional sobre Escola Dominical

Pessoal, no mês de outubro, entre os dias 10 e 13 será realizado o 7º Congresso Nacional de Escola Dominical, promovido pela CPAD.

É uma ótima oportunidade para aqueles que querem se aperfeiçoar e buscam a troca de conhecimento e experiências.

O tema do congresso é João 17:17 :"Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade. " 

A equipe do blog infelizmente não poderá estar presente,mas torce pelo sucesso do evento


Fonte:
http://admedianeira.com.br/index.php/pgina-principal-mainmenu-1/artigos-departamentos-2/3-informe-se/248-palestra.html

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

A arte de falar em público!



Segundo minha mãe (professora há mais de 10 anos), falar em público para ela soa como música, enquanto que para mim, causava calafrios seguidos de uma dor de barriga intensa.

Desde criança sempre fui "bicho do mato", acho que foi por isso, que resolvi estudar Medicina Veterinária, achava que mexendo com animais seria muito fácil, pois não teria que me comunicar diretamente com as pessoas, bom...Me enganei completamente, e durante o dia-a-dia pude perceber que minha profissão atua exclusivamente para o bem-estar dos seres humanos, e que eu precisava me comunicar.

Já deu para notar que eu morria de vergonha de tudo e todos, não conseguia me acostumar com a ideia das pessoas estarem com os olhos fixados em mim, era uma prova de fogo falar em público, na minha cabeça passavam mil coisas, como por exemplo: E se eu gaguejar? Tropeçar? Babar? Cuspir sem querer? Não agradar o público? E se derem risada de algum comentário sem sentido? Mas de todos que já citei, a minha maior preocupação era de levar um choque ao falar no microfone, eu me sentia como se estivesse cercada por holofotes gigantes...Enfim, falar em público nunca foi meu forte!

Até que chegou um momento em minha vida, em que eu precisava colocar tudo pra fora, falar mesmo, sem papas na língua, para todo mundo ouvir em alto e bom som, foi aí que me deparei com os diversos seminários, projetos e o tão temido TCC (trabalho de conclusão de curso), durante a faculdade. Não dava para escapar, cheguei a conclusão de que estava mais do que na hora de dar um basta, eu precisava enfrentar, encarar de cabeça erguida...Acreditem, não foi fácil!

Então desenvolvi um método "particular" para driblar todo esse medo de falar em público, posso dizer que até hoje o utilizo e tenho me surpreendido a cada dia com o meu progresso, tudo isso para vocês verem o quão "jacu" eu era.

Segue abaixo algumas estratégias que criei  para enfrentar a galera de frente:

1- A primeira coisa que precisamos saber é que, aprender a falar em público, NÃO é um "Bicho de 7 Cabeças". Devemos encarar a realidade de frente, foi aí que passei a jogar conversa fora com meu "amigo" espelho. Devo confessar que no começo, me achava uma maluca, falando sozinha, depois que me acostumei com a ideia do espelho, passei a conversar com um público diferente (bichos de pelúcia, meus cães), até chegar ao meu alvo específico.

2- Com o tempo passei a focar nas dificuldades que eu tinha, nos meus "tics", adotando assim, estratégias para melhorar minha postura, dicção, e então parar de me prender ao medo de errar.

3- Descobri que sempre irão existir pessoas que são melhores do que as outras, isso ocorre em qualquer atividade, e partir daí podemos tirar algumas lições: Não devemos nos sentir incapazes, temos que arriscar, não é impossível para ninguém conseguir aprender a falar em público, e principalmente, a experiência se adquire com estudo e treino.
E para ultrapassar esses obstáculos, passei a realizar minhas leituras em frente ao espelho e em voz alta,algumas vezes caminhava, dava ênfase em algo importante no texto, dessa forma eu podia trabalhar minha capacidade de concentração, e como iria me portar caso fosse desafiada.

4- Pude observar que um dos erros mais comuns que cometemos, é a comparação, que de certa forma nos deixa inseguros, desencorajados e desmotivados, e, em meio a esses empecilhos, aprendi que somos únicos, temos nossas particularidades, e devemos buscar nossa essência, nossa marca e investir nelas.

5-  Antes de qualquer apresentação eu tinha meu "ritual particular", começava com uma leitura silenciosa,  outra em voz alta, destacava no texto pontos importantes e principalmente as palavras chave, fazia um breve resumo da mensagem, com tópicos, exemplos e perguntas para discussão e reflexão, posso dizer que essa era a parte mais desafiadora e exaustiva do meu "ritual". 

6- Muito estudo e pesquisa, sempre procurei expandir o assunto proposto e ter bons argumentos, falava de forma clara e objetiva, com autoridade. Nunca quis bancar a chata, dando uma de enciclopédia ambulante, também jamais pensei que um dia fosse dizer isso, mas a partir do momento em que pegamos gosto por falar em público, queremos mais e mais mostrar do que somos capazes, resumindo: Queremos nos "exibir", ser o centro das atenções por alguns minutos.

7- Sempre procurei usar do bom humor, quebrar o gelo, é assim quem conquistamos a confiança da platéia.

8- Acima de tudo, seja humilde, não queira impressionar, seja você!

9- Temos nossos altos e baixos, mesmo assim não desista, acredite, faça valer a pena!

10- Com nossos erros, sempre tiramos uma lição! 

Para concluir, lembre-se: Você nunca irá agradar a todos! Há sempre o que vai embora cedo, o que pega no sono, ou aquele que gosta da forma como decorreu a apresentação.

O propósito de falar em público é passar a sua visão sobre determinado assunto, mesmo que seja o contrário à algumas pessoas que estão lhe ouvindo, mesmo em situações em que tem de vender um produto ou uma ideia, você nunca conseguirá unanimidade.

Fica a dica: Nunca deixe o medo de errar, impedir que você domine a arte de falar em público!

Fiquem com Deus : )
Beijos