segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Crescendo através dos desafios - Parte 01


Diversas desculpas são dadas para não ir a EBD. O sono, a preguiça, o cansaço, a corrida de Fórmula 01, o almoço com a família no domingo, o clima, o UFC nas madrugadas de sábado, enfim, tudo o que pode ser usado como argumento fará parte do discurso de quem não está com a mínima vontade de levantar cedo, em pleno domingo, e ir para a Igreja estudar a Bíblia. Como professores, devemos olhar para isso e pensar: qual o melhor caminho para motivar os adolescentes a participarem da classe? Não acredito que exista uma fórmula secreta para isso, alguns tentam fazer gincanas, aulas em lugares diferentes, trazer pessoas novas, mudar o material, e diversos outros métodos que ajudam a motivar essa galerinha. Contudo, há algo que precisa fazer parte de nossas as aulas: o desafio.

Por mais sedentário, sossegado, preguiçoso, monótono, ou qualquer outra característica que um adolescente possa ter, ele gosta de alguns desafios (claro que vai depender do tipo de desafio). Nem eu tenho vontade de ir para uma classe em que o professor ficará apenas lendo o material, respondendo umas perguntinhas, pregando, ou em um monólogo de uma hora que não acabará nunca. Precisamos lembrar que a grande maioria dos adolescentes já assiste em média 30 horas de aula durante a semana.

Quando falo em desafio, o primeiro pensamento que podemos ter é gincana, mas não é desse tipo que quero falar. Nossas aulas precisam fazer com que os adolescentes pensem e repensem sobre os assuntos que estamos trabalhando. Se a aula é sobre o amor de Deus, faça com que eles pensem sobre isso, pois um dia podem ser questionados, não em uma prova valendo nota, mas na vida.  Então, desafie-os a pensar sobre isso! Como é possível ver o amor de Deus quando mandou matar crianças no Antigo Testamento? Como é possível ver o amor de Deus quando mandou um dilúvio acabar com quase toda humanidade?

O desafio torna a aula dinâmica, faz com que a grande maioria participe e irá estimulá-los a conhecer mais sobre esse Deus em quem acreditam. Devemos levá-los a terem opiniões próprias, fortalecidas pelo diálogo, pela discussão. Porém, muitos preferem que os adolescentes não pensem, apenas obedeçam. Irei falar sobre isso nos próximos posts sobre o assunto.

Deus abençoe

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